Parte do município de São Sebastião (litoral norte) pode ser incluída no perímetro do megaparque que o governo do Estado quer criar em Bertioga, com área igual à de 51 parques Ibirapuera.
A proposta de ampliar a área sugerida, de 80,25 km2, foi feita pelo Ministério Público ao Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente) durante audiência pública.
Com a expansão, seriam incorporadas ao parque áreas no entorno das praias da Jureia e Barra do Una, na costa sul de São Sebastião.
Na proposta que o governo levou à audiência, o parque abarcaria planície que vai da rodovia Mogi-Bertioga à divisa com São Sebastião, no corredor entre a rodovia Rio-Santos e a serra do Mar.
O parque vai permitir conservar um dos últimos remanescentes de restinga do litoral -98% do que sobrou na Baixada Santista está nessa área. O ecossistema abriga mais de 300 espécies de animais -parte em extinção- e cerca de mil tipos de planta.
Proposta apresentada por um grupo de nove pesquisadores -de universidades como USP, Unesp e UFSCar- e 23 entidades ambientalistas também pede a expansão da área proposta pelo governo.
O principal objetivo, no entanto, é ampliar a proteção da praia de Itaguaré, que é alvo de interesse do setor imobiliário. A praia, ao lado da já superexplorada Riviera de São Lourenço, é quase inabitada, tem visual paradisíaco, propício ao ecoturismo, e abriga rica biodiversidade.
De outro lado, dois proprietários rurais -Fazenda Acaraú e Barma Empreendimentos- apresentaram propostas para transformar parte das glebas que seriam desapropriadas em RPPNs (reservas particulares de proteção natural), um tipo de unidade de conservação que admite a propriedade privada.
Pelo projeto do governo, toda a área do parque seria pública, com desapropriação de imóveis privados. Oito donos de grandes glebas controlam quase toda a região.
A Prefeitura de Bertioga apresentou uma proposta que aumenta a área do parque para 97,94 km2, mas abre espaço para que 40% dela possa continuar como propriedade privada e livra uma área de quase 10 km2 para projetos habitacionais.
A proposta de ampliar a área sugerida, de 80,25 km2, foi feita pelo Ministério Público ao Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente) durante audiência pública.
Com a expansão, seriam incorporadas ao parque áreas no entorno das praias da Jureia e Barra do Una, na costa sul de São Sebastião.
Na proposta que o governo levou à audiência, o parque abarcaria planície que vai da rodovia Mogi-Bertioga à divisa com São Sebastião, no corredor entre a rodovia Rio-Santos e a serra do Mar.
O parque vai permitir conservar um dos últimos remanescentes de restinga do litoral -98% do que sobrou na Baixada Santista está nessa área. O ecossistema abriga mais de 300 espécies de animais -parte em extinção- e cerca de mil tipos de planta.
Proposta apresentada por um grupo de nove pesquisadores -de universidades como USP, Unesp e UFSCar- e 23 entidades ambientalistas também pede a expansão da área proposta pelo governo.
O principal objetivo, no entanto, é ampliar a proteção da praia de Itaguaré, que é alvo de interesse do setor imobiliário. A praia, ao lado da já superexplorada Riviera de São Lourenço, é quase inabitada, tem visual paradisíaco, propício ao ecoturismo, e abriga rica biodiversidade.
De outro lado, dois proprietários rurais -Fazenda Acaraú e Barma Empreendimentos- apresentaram propostas para transformar parte das glebas que seriam desapropriadas em RPPNs (reservas particulares de proteção natural), um tipo de unidade de conservação que admite a propriedade privada.
Pelo projeto do governo, toda a área do parque seria pública, com desapropriação de imóveis privados. Oito donos de grandes glebas controlam quase toda a região.
A Prefeitura de Bertioga apresentou uma proposta que aumenta a área do parque para 97,94 km2, mas abre espaço para que 40% dela possa continuar como propriedade privada e livra uma área de quase 10 km2 para projetos habitacionais.
Dr. Elton dos Anjos
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